Percorrer o Universo em Águeda: sessão pública gratuita do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço

Ignite IAstro – Águeda

14 de dezembro, às 21:00, na Incubadora de Empresas de Águeda.

O formato dos eventos Ignite IAstro permite expor, de modo divertido e acessível, cerca de uma dezena de temas da investigação em ciências do espaço feita em Portugal.

Vamos viajar do Sistema Solar às estrelas e às galáxias, e falar dos instrumentos que nos permitem chegar tão longe.

PROGRAMA

Júpiter, o quinto planeta a contar do Sol, é um objecto dominante do nosso sistema solar. As suas enormes dimensões e características peculiares, bem como o hipnotisante padrão de nuvens, tornaram-no um grande foco de interesse. Este é um convite para andarmos à deriva na atmosfera turbulenta deste gigante gasoso, levados pelos seus ventos rápidos em busca da tempestade perfeita.

Titã, a maior lua de Saturno, esconde sob a sua espessa atmosfera uma paisagem alienígena, mas que é em muitos aspetos semelhante à da nossa Terra. Embora frio e estranho, Titã é um dos locais mais interessantes para o estudo do surgimento da vida no Sistema Solar.

A descoberta do primeiro planeta extra-solar em 1995 levou a uma revolução do conhecimento que tinhamos sobre planetas, desde a formação e evolução do nosso Sistema Solar ao tipo de planetas existentes. Os avanços tecnológicos permitem-nos alcançar uma precisão nunca antes atingida e iniciar a procura de planetas iguais à Terra, com massa e temperatura ideais para a existência de vida e tentar responder à pergunta “Estaremos sós?”.

A atmosfera é essencial à vida, mas torna difícil a observação das estrelas quando utilizamos telescópios muito potentes. A humidade, os ventos, mas também as atividades humanas como a agricultura e a pecuária, alteram continuamente a atmosfera. Para que os astrónomos possam obter imagens nítidas e corretas dos objetos observados no céu, têm de utilizar diferentes métodos de correção e adaptação.

Há galáxias muito antigas, mas onde estão ainda a nascer estrelas. Isto é uma surpresa.
Uma surpresa ainda maior é o facto de esta formação estelar recente se dar numa estrutura espiral, que não é típica desta família de galáxias.

As galáxias anãs são as galáxias mais comuns no Universo.
Neste grupo de galáxias, as anãs azuis compactas reúnem condições físicas semelhantes às das primeiras galáxias. O seu estudo pode ajudar-nos a compreender como se formaram as primeiras estrelas na história do Universo.

Nesta apresentação viajaremos até alguns dos fenómenos astrofísicos mais energéticos: a fusão de estrelas de neutrões e buracos negros. À medida que estes corpos se aproximam, o seu movimento acelera devido à libertação de energia na forma de ondas gravitacionais. Uma dança celestial em jeito de espiral até ao casamento dramático numa gigantesca explosão de energia. Esta dança perturba o "tecido do Cosmos" e as ondas geradas são uma nova janela para a Astronomia. Autênticos turbilhões do espaço-tempo…

Uma veloz viagem aos confins… e ao início do Universo. Regresso garantido ao fim de cinco minutos.